Lua Miranda é a nova musa da Estação Primeira de Mangueira!

A Estação Primeira de Mangueira teve o prazer de anunciar, nesta quinta-feira (3/7) sua mais nova musa: a talentosa atriz mirim Lua Miranda. Aos 8 anos, Lua não é apenas um rosto em ascensão na televisão brasileira, mas também uma legítima representante da essência mangueirense, com suas raízes profundamente entrelaçadas na história e no samba da nossa escola.
A ligação de Lua e de sua família com a Mangueira é uma verdadeira herança. A pequena é bisneta de Antônio Abóbora D’Água, uma figura histórica na agremiação, ex-diretor de Patrimônio, membro da Velha Guarda e um dos fundadores da Ala dos Periquitos, a primeira ala da escola. A tradição musical da família segue viva: seu avô materno tocava surdo na bateria, o mesmo instrumento que seu pai, atualmente, toca com orgulho na bateria. Sua mãe, que desfila na escola há mais de uma década, acompanha Lua em todos os momentos, fazendo questão de adereçar as fantasias da filha com carinho e dedicação. Lua, aliás, “participa” dos desfiles da Verde e Rosa desde sua gestação.
Como Musa da Mangueira do Amanhã — a agremiação mirim — e embaixadora do curso de Educação Antirracista da Mangueira do Amanhã, Lua Miranda representou com maestria a nova geração do samba carioca. Sua presença vibrante mantém viva a ancestralidade, a tradição familiar e a riqueza cultural que são pilares da Mangueira.
Agora, como musa da Mangueira, ela pretende dar continuidade ao legado da família. “Era um sonho”, confessa. “Por isso eu e minha mãe recebemos com muita alegria e emoção o convite da presidente Guanayra Firmino”, conta Lua.
Apesar da pouca idade, a carreira artística de Lua é notável. Na TV Globo, atualmente brilha no quadro infantil “Por que, Mion?” no Caldeirão com Mion, mostrando seu carisma para todo o Brasil. Lua estreou na TV protagonizando a série documental ‘Resistência Negra’, do Globoplay, ao lado de nomes como Djonga e Larissa Luz. Em 2023, foi a estrela do curta que idealiza a primeira ministra negra no STF, uma iniciativa do IDPN. Em “Hoje é Dia das Crianças”, interpretou Balú, contracenando com veteranos como Tony Tornado e Aisha Jambo, e recebendo participações de grandes artistas como Zezé Motta, Péricles, IZA, Cabelinho e Jão.
Além de seu brilho artístico, Lua é uma voz ativa. Ela utiliza suas redes sociais para compartilhar discursos inspiradores sobre representatividade negra e empoderamento infantil, conquistando a admiração de milhares de pessoas. Em 2024, recebeu o Prêmio UBUNTU na categoria Potência Negra Infantojuvenil. Seu discurso de agradecimento viralizou ao dedicar o prêmio às crianças de Belford Roxo e da Mangueira, com a marcante frase: “Por que, se as portas se fecharem, estaremos lá para meter o pé na porta”.
“A Estação Primeira de Mangueira celebra a chegada de Lua como musa e reforça seu compromisso em cultivar e valorizar os talentos que, como ela, representam o futuro do samba e da cultura brasileira”, saúda a presidente Guanayra Firmino.
Sobre a Estação Primeira de Mangueira:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira (ou simplesmente Estação Primeira de Mangueira) é uma tradicional escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro conhecida e admirada em todo o planeta. A agremiação, que tem nas suas cores (verde e rosa) uma de suas marcas registradas, acumula 97 anos de glórias e de histórias e é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil. Seus símbolos, o surdo, a coroa, os ramos de louros e as estrelas podem ser vistos na bandeira da escola. Tornou-se um celeiro de bambas que despontou e inspirou lindas obras decantadas em todo o mundo. Foi fundada em 1928, no Morro da Mangueira, pelos sambistas Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, Tia Fé, Tia Tomásia, entre outros. Sua quadra está sediada no bairro do mesmo nome. Detém vinte títulos do carnaval. Atualmente, é presidida por Guanayra Firmino, primeira mulher eleita presidente da Mangueira.