Tati Rosa fala sobre sua turnê internacional de samba no pé
Musa da Imperatriz Leopoldinense e rainha de bateria da Acadêmicos da Rocinha, a dançarina Tati Rosa, aproveitou o pós carnaval carioca, para levar sua arte para diversos países, criando uma turnê internacional para disseminar uma das culturas mais fortes do nosso país, o samba no pé.
Dona de um gingado único, que envolve o samba com outras modalidades de dança, Tati hoje é uma das referências quando falamos em samba no pé. Ela foi finalista no concurso para a Corte do carnaval 2024, e colhe os frutos e a visibilidade trazida por esta oportunidade, já que após suas apresentações no evento que aconteceu na Cidade do Samba, nos momentos que antecederam o último carnaval, seu nome ficou em alta, resultando no convite para ser musa de sua agremiação, a verde e branco de Ramos e na oportunidade de levar uma turnê somente sua.
Tati, como foi a experiência de participar de uma turnê profissional ministrando aulas de samba no pé?
Foi minha primeira turnê profissional, já tinha ido outras vezes realizar alguns trabalhos na Europa, mas em formato de turnê foi a primeira vez. Foi como um termômetro pra mim, pude ter noção do alcance da minha arte e me desafiei em diversos temas de aulas que o samba pode oferecer, precisei me preparar muito estudando a dança do samba para ter conteúdos com fundamentos, técnicas e muita energia.
Quais eram as suas expectativas e metas para esta turnê? Foram alcançadas?
Passei por 7 países e foi uma experiência incrível e a minha maior realização profissional, além de dar uma turbinada na questão financeira e poder realizar conquistas pessoais como a reforma da minha casa, por exemplo, tendo um espaço e poder ter uma estrutura para realizar um planejamento para o próximo carnaval, traçar estratégias nas redes sociais e na agenda para conseguir realizar mais trabalhos e conquistar cada vez mais espaços no mundo do samba visando o próximo carnaval.
Você acredita que profissionalmente a turnê exalta seu nome como profissional do samba e do carnaval?
Realizar uma turnê como essa não leva somente o meu nome para o mundo, também exalto os nomes das minhas agremiações, Acadêmicos da Rocinha e Imperatriz Leopoldinense, das minhas parcerias e da minha comunidade. Poder ser exemplo dentro da favela, para crianças e jovens da comunidade, não só a que eu nasci e cresci, mas principalmente da comunidade do SAMBA, que abrange diversos quilombos e hoje ser referência de que nossa arte que pode nos oferecer o mundo, ser prova disso tendo credibilidade no mercado com certeza é muito gratificante e deixa meu coração quentinho.
Desejamos a você todo o sucesso do mundo, pois você e sua arte merecem todo o nosso reconhecimento!